sábado, 4 de outubro de 2014

As Terras de Fora
Bem-vindo às terras de fora
Um lugar onde ninguém pode suportar
Poesia vem ao meu cerebro como música
Está quente aqui
Está queimando
As chamas estão sempre vivas
Simplesmente como a terra
Imensidão branca
A neve está tenra, brilhante, pura
Espaços mentais
Visões mentais
Glória
Um estado de excitação perpétua
Um estado de exaltação perpétua
Euforia perpétua
Raiva interior
Raiva eterna por dentro
Contra toda opressão
FOME DE VIVER
Às vezes eu não posso pensar
Simplesmente eu não posso parar a poesia
De fluir no meu cérebro
Tenho que mudar de sintonia
Para não perder versos
Simplesmente SER às vezes
Mudar de sintonia
Eu sou  o astro do meu filme
Mas eu necessito outra estrela
Os dois serão as atrações
Bem-vindo às terras de fora
Um lugar onde ninguém pode suportar
Somente os solitários, os loucos
Aqueles que são benditos com segurança
Aqueles que são benditos com arrogância sagrada
As terras da perdição
As terras dos perdidos
Dos selvagens, dos batidos
E daqueles que caíram no desespero
Um lugar onde um homem está só com sua respiração
Só com seus pensamentos
E suas memórias
E onde sente a falta daqueles que conheceu
Um espaço onde tudo é poesia
E tudo é arte
Tudo é música e rock' n' roll
E você estava sempre na minha cabeça
Sempre o teu rosto na minha mente
Sempre os teus olhos
Sempre o teu sorriso
Sempre teus cabelos
Para sempre
Sempre queimando por dentro
Vulcões e abismos
Fogos e chamas
Por dentro queima teu nome
                                          Etti Blanchard

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