segunda-feira, 12 de novembro de 2012

uma dinamarquesa LIVRO NOVO 20

EM paris eu fazia um duo de rock com um sueco, o qual possuía uma adega com ótimos vinhos e sempre tomava uma garrafa inteira sozinho antes de irmos, de manhã, ao trabalho de pesquisa de mercado internacional ,para a IBM  onde todo mundo falava uma média de 4  línguas .

nós dois aprontávamos muito e nunca compusemos nada que prestasse musicalmente embora em improvisação no estúdio arrebentássemos junto à minha namorada oficial que mandava muito bem no sax tenor e na flauta transversa.

mas tomávamos porres homéricos, de vez em quando ele era tão pirado que aflorava um lado gay na sua personalidade.

um belo dia de sol saímos de sua casa no bairro das editoras literárias perto de jussieu, e vimos uma das mulheres mais sexys de minha vida.  ela talvez tivesse  un zeste de vulgarité, mas era uma capa de playboy americana ou internacional quanto à sua beleza.


sua pele era de um mármore branco embora saudável, saine, os lábios carnudos , os olhos da cor do oceano e de algum coral.

suas roupas malgré sa beauté eram desleixadas e estavam bem sujas. mesmo assim sua beleza era aberrante.abordamos ela e conversamos um pouco e eu tentei seduzí-la , na esperança impensada de superar os recordes de velocidade de levar uma garota à cama.


ela logo aceitou subir ao apartamento de meu acólito, para se lavar em sua banheira , pois estava cansada da Estrada da vida.

no banheiro abrimos a porta e tivemos uma visão aterradora e infernal , seu corpo de desenho milimetricamente perfeito, de desenho sofisticado dos pés à cabeça, onde se destacavam seios magníficos esculpidos pela natureza e ancas pernas e nádegas rechonchudas nórdicas e exatas;  os peitos flutuando como bóias de tentação e volúpia acima de uma cintura delineada ao lápis de um artista que atingira o cume , a maestria de sua arte, enfim seu corpo todo era cercado de uma água marrom escura imunda , onde percebemos sem a menor sombra de dúvida que havia muitos dias que ela não tomava banho.


então constatamos que ela sofria de alguma perturbação mental extremamente forte e mesmo não desistindo de levá-la ao leito , um de cada vez, foi melhor darmos adeus à criatura pois o nojo e a incomunicabilidade tomaram conta da distância que nos separava dela.

Um comentário:

Mateus disse...

quero saber o que voces fizeram depois? e ela, nunca mais a encontraram??? heheeh muito bom Eti...

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